O que esperar da economia brasileira em 2019?

A economia brasileira em 2019 está sendo amplamente discutida por economistas e especialistas da área já nos primeiros meses do ano. A sonhada retomada dos investimentos internacionais e as previsões de crescimento animam, mas ainda há muito a ser feito até que este cenário esteja solidificado. Neste momento, o retorno do desenvolvimento nacional está atrelado à tomada de decisões do novo presidente Jair Bolsonaro. A tendência liberal do novo governo, promessas de cortes de gastos e a reforma da previdência, são aspectos que animam investidores estrangeiros e nacionais.

Acompanhe mais apontamentos sobre a economia brasileira em 2019.

 O mercado financeiro estima que a economia brasileira em 2019 deverá, enfim, retomar os índices positivos de crescimento.

O mercado financeiro estima que a economia brasileira em 2019 deverá, enfim, retomar os índices positivos de crescimento.

Expectativa para economia brasileira em 2019

Em janeiro de 2018 as previsões do Banco Central para o crescimento da economia eram de 2,70%. No entanto, elas acabaram não se concretizando em razão de constantes incertezas que ocorreram ao longo do ano, como a discussão em torno da reforma previdenciária, todo o cenário de instabilidade política e rejeição ao governo anterior, a greve dos caminhoneiros que parou o país durante o mês de maio e as eleições presidenciais.

De acordo com o BC, no último relatório divulgado no fim de 2018, o país fechou o ano com o índice de crescimento de apenas 1,30%.

Mesmo diante do resultado abaixo do esperado para 2018, após a vitória de Jair Bolsonaro, ocorrida em outubro, houve uma reação positiva, expressando a confiança do comércio e da indústria, o que refletiu no mercado.

Essa expectativa pode ser confirmada a partir das projeções do Boletim Focus, divulgado semanalmente pelo Banco Central, com indicadores da economia do Brasil.

Veja as previsões para a economia brasileira para 2019 de acordo com a instituição:

  • IPCA: O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo que mede a inflação, ficou em 4,01%.
  • PIB: A estimativa para esse ano é um crescimento de 2,53%.
  • Taxa Selic: A previsão da taxa básica de juros é de 7,13%.
  • Dólar: Apesar da constante instabilidade, a estimativa é que o dólar encerre o ano em R$3,75.

Os dados foram publicados em 21 de janeiro de 2019 e são baseados em informações de economistas de instituições financeiras.

Novo governo e a economia brasileira em 2019

Com uma proposta de governo voltada para abertura da economia, a presença de Jair Bolsonaro na administração nacional também é vista como promissora fora do país.

Um dos exemplos foi a resposta do Fundo Monetário Internacional (FMI), que aumentou a projeção de expansão do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil deste ano para 2,5%. O número anterior era de 2,4%.

Em seu governo, Bolsonaro prevê ações estratégicas para atrair investidores. A intenção é assumir a retomada da economia brasileira em 2019. Acompanhe.

Reforma da Previdência

Um dos principais objetivos do novo governo e sua equipe econômica está na aprovação da reforma da Previdência. As mudanças nas regras da aposentadoria já vêm sendo discutidas pelo Governo Federal há alguns anos, mas deve ser o foco de Bolsonaro já em seu primeiro ano de mandato.

A esperança com a reforma é enxugar os gastos, garantindo a redução das contas públicas e contendo o medo dos investidores sobre a estabilidade econômica do país.  O governo ainda não definiu como devem ser as novas regras de aposentadoria, mas parece disposto a tomar medidas drásticas para conter os gastos.

Segundo economistas brasileiros, somente após a concretização da reforma da Previdência o Brasil deve se tornar um ambiente mais atrativo para negócios e visto como promissor por investidores nacionais e estrangeiros.

A estimativa é que, neste cenário, ocorra a aceleração da economia brasileira em 2019, influenciando, consequentemente, nas projeções de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB).

Privatizações

A outra medida defendida pelo novo governo, buscando alavancar a economia brasileira, é um programa de privatizações de estatais. A expectativa com a desestatização de empresas públicas é arrecadar o valor de R$ 75 bilhões. Estes recursos seriam usados para reduzir o déficit das contas públicas.

Emprego

Uma das fórmulas de identificar a recuperação da situação econômica é devolver à população o seu poder de compra. Nos últimos anos, o brasileiro se viu acumulando dívidas e sendo obrigado a substituir itens básicos de consumo em sua vida. Mudar essa realidade depende da abertura de vagas de emprego e da valorização da mão de obra do trabalhador.

Em 2018, o número de desempregados no Brasil chegou a 13 milhões de pessoas. No entanto, com os sinais de recuperação da economia esta realidade começou a mudar. Segundo dados do Ministério do Trabalho, o país fechou 2018 com saldo positivo de 529 mil empregos formais. É o melhor resultado anual na criação de postos de trabalho desde 2013.

O saldo positivo é reflexo da diferença entre o número de contratações e o número de demissões.

Para o âmbito trabalhista, o governo federal anunciou apenas que pretende fortalecer as medidas contidas na reforma trabalhista. Valorizando tanto o trabalho com carteira assinada, como a mão de obra informal.

Além das aprovações necessárias para colocar seus projetos em prática, a equipe de governo de Bolsonaro precisará redobrar os cuidados sobre o cenário político. Os investidores estão atentos à imagem do governo dentro e fora do país.

No passado, os escândalos de corrupção contribuíram para que indústrias e multinacionais deixassem de investir no Brasil. A postura anticorrupção defendida pela gestão atual é um dos fatores para o mercado financeiro estar apostando novamente no país.

Investimentos em 2019

Para que a expectativa de retomada da economia aconteça ainda é necessário aguardar os próximos desdobramentos do cenário da política nacional. Há muito a ser discutido e firmado. No entanto, adiantamos que a concretização destas mudanças precisa ser acompanhada pelos investidores. Vale redobrar atenção e não tomar decisões baseadas em ações momentâneas. Algumas áreas de investimentos podem ser mais beneficiadas que outras.

Onde investir em 2019?

Bolsa de valores 

O início de 2019 foi marcado pela supervalorização da bolsa de valores brasileira. O Ibovespa, principal índice nacional, alcançou recorde de crescimento histórico somente no mês de janeiro e especialistas acreditam em pontuações ainda maiores.

A partir desta perspectiva, investir em ações neste ano pode ser uma ótima oportunidade de obter lucro. Entretanto, é sempre válido buscar conhecimento sobre quais ações são mais seguras e se o rendimento está dentro do você espera.

Investir na bolsa de valores não está entre as formas de investimento mais simples, mas com dedicação é possível ingressar neste tipo de renda variável e conquistar excelentes rendimentos.

Tesouro Direto

Para investidores com o perfil mais conservador, o Tesouro Direto deve continuar sendo uma ótima alternativa para ter rentabilidade em 2019. Como a poupança segue em ritmo lento, os títulos públicos são opções igualmente seguras e mais rentáveis. A principal recomendação é acompanhar as movimentações da taxa Selic.

Mercado imobiliário 

Entre os grandes destaques para investimento em 2019 está o setor de imóveis. Isso porque levantamentos do setor veem a reestruturação deste mercado após alguns períodos de dificuldades. O positivismo também é baseado no aumento da procura pela compra de imóveis no último semestre de 2018. Com a chegada da nova gestão federal, a esperança é de ajuste nas contas públicas, melhorias nos juros dos financiamentos imobiliários e aumento na renda do brasileiro.

A economia brasileira em 2019 deve cooperar e muito para o crescimento do setor imobiliário, favorecendo a atuação de quem está em busca da compra e venda de imóveis.

Outro setor da economia que deve retomar os índices de crescimento, neste ano, é o setor imobiliário.
Outro setor da economia que deve retomar os índices de crescimento, neste ano,
é o setor imobiliário.

Recomendamos a leitura do artigo: 5 motivos para investir em imóveis.

Por isso, reforçamos, se o seu objetivo é comprar um imóvel para investir, saiba que este é um momento bastante adequado. O impulsionamento da economia vai determinar a valorização deste setor. Como alertamos ao longo do artigo, o aumento dos índices de empregabilidade favorecem para que mais pessoas decidam por trocar de imóvel ou finalmente comprar o próprio lar.

Apenas lembre-se de que investir em imóveis para obter renda depende muito de uma escolha certa. É essencial que você se certifique sobre a lucratividade daquele imóvel e consiga reconhecer que aquela é uma compra que lhe trará resultados financeiros.